Filipenses 4:7 diz: “A paz que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus”.
terça-feira, 31 de dezembro de 2024
segunda-feira, 30 de dezembro de 2024
sábado, 28 de dezembro de 2024
Feliz ano novo
quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Natal
"Gosto de pensar no Natal como um ato de subversão... Um menino pobre, uma mãe solteira, um pai adotivo... Quem assiste seu nascimento é a ralé da sociedade, os pastores. É presenteado por gente, de outras religiões' (magos, astrólogos). A família tem que fugir e assim viram refugiados políticos. Depois voltam a viver na periferia. O resto a gente celebra na Páscoa... mas com a mesma subversão... sim! A revolução virá dos pobres! Só deles pode vir a salvação! Feliz Natal"
Dom Helder Câmara (1909-1999)
sábado, 21 de dezembro de 2024
sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
Escrever
O que seria de mim se não fosse a escrita?
Sem a escrita eu seria Chico Buarque sem a Gota D’água
Espanca sem Florbela
Guimarães sem o Rosa
Solidão sem utopia
Silêncio sem poesia
ff
domingo, 8 de dezembro de 2024
08/12/1894 _ 08/12/1930
Eu
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber por quê...Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!
Florbela Espanca
sexta-feira, 6 de dezembro de 2024
Escrever
As vezes escrevo,
escrevo com desatino
feito asas com sede de ar
e semente com fome de terra.
Fatima Fonseca
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
Escrevo,
Escrevo nas paredes velhas caiadas.
Seguem-me as palavras
que pastam descalças
no árido sertão,
Segue-me o cerrado,
retorcido,
resistente.
E aos poucos vou me escrevendo, gravetando,
de
verso em verso
sílabas de águas minguadas
assopro seco de poesia.
ffonseca
terça-feira, 12 de novembro de 2024
terça-feira, 5 de novembro de 2024
Nó
Esse nó dobrado
na garganta do tempo
Numa ponta a realidade
na outra o devaneio.
E porque a realidade
tem mãos de ferro,
dentes de leão,
caminha nua e crua aos pés da cova,
Ela sempre deu um jeito
de flertar com as estrelas,
desaparecer com as nuvens,
bater asas no céu de um verso.
Questionam sua lucidez
dizem que é delírio.
ff
domingo, 20 de outubro de 2024
sábado, 28 de setembro de 2024
Votem em mim
Votem em mim
Ando vestida de lua,
Já bebi leite de estrelas,
só roubei palavras
de poetas embriagados
Está declarado: tenho uma rocinha de poemas
Prometo plantar esperanças
sempre-vivas,
e proteger os louva-a-deus.
Meu partido? O amor
que grita pelo poder.
*_Fátima Fonseca_*
sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Quem sou eu?
esses pássaros
inquietos entre folhas
que cessam seu canto
Inseguros com minha aproximação
me refletem
me questionam
quem sou eu?
medo, ventos, prosa e versos
como eu
perdidos nas palavras mortais.
quinta-feira, 19 de setembro de 2024
quinta-feira, 12 de setembro de 2024
necessário ou ridículo
a verdade é que ela escrevia
cartas e cartas de amor
calçava o caminho com versos
ladrilhados de desatino e ternura
havia perdido a discrição
transbordava...
sabes por que?
apaixonou - se!
Depois tudo foi desacontecendo:
o caminho, o desassossego , o tempo
ela, as cartas e o amor.
ff
quinta-feira, 5 de setembro de 2024
Janela
Ela agora cismou,
quer entender essa janela
que abre para a eternidade
quando o verbo romper
de mortalidade.
ff
Sol poente
sábado, 31 de agosto de 2024
quarta-feira, 28 de agosto de 2024
Um arrependimento:
Me arrependo por um dia ter chorado por causa de uma pedra.
E você sabe, não é de pedra que estou falando.Nem por quê
nem para quê
ninguém explica
ff
quarta-feira, 14 de agosto de 2024
segunda-feira, 29 de julho de 2024
quinta-feira, 25 de julho de 2024
Sou do cerrado
Ela trás na pele os vetores das jararacas, a seca do cerrado o olhar de desdenho das nuvens que não desaguam, o perfume da fruta nativa, tem notas fá/sol.
Aqui, acolá
nada a define. Mas sempre barranqueira lapidada de ternuras diariaterça-feira, 16 de julho de 2024
Demora
Escreva devagar
para que as palavras demorem.
Leia uma vez cada estação
para que as palavras sejam como as flores.
Escute o som da palavra dita num sussurro
para que durmas com as fadas.
Nei Duclós
quarta-feira, 10 de julho de 2024
Quando ...
Quando crescer...
Mas já eram descaminhos do início
e ela ainda hesitava
De repente...
Esperança acenou
Sim, é com você que eu falo
Não espere versar com perfeição.
encontre me na poesia...
ff
Homenagem a Manoel de Barros
folheio o livro das ignoranças:
Afinal tenho uma dor de concha extraviada, uma dor de pedaços que não voltam.
Eu sou muitas pessoas destroçados,
meu olhar tem odor de extinção,
tenho abandonos por dentro e por fora.
Penso me renovar usando borboleta...
essa que sinto voltejar em mim.
Nesse virar de paginas com Manoel de Barros.