terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Ano novo

 O ano é repetitivo.

Mas eu preciso dizer que ele é novo.

E vou me alinhavando nas miudezas milagrosas
que tanto alimentam meus eus líricos de para quês.
Fingir tornou-se um hábito. Logo, sou infinita inteira.
Um ano de novo em mim.
Que me faz sonhar na vida que escorre
e perder a noção de uma certeza absurda
que mora dentro de mim.
É preciso partir.
É preciso chegar.
Embrulhado de esperança.
E eu aqui a escrever
Porque palavra me recicla
neste ir e vir constante.

Adeus 2020
Feliz Ano Novo!
Fátima Fonseca

sábado, 19 de dezembro de 2020

Eu sou o que como

 Fiquei observando aquela lagarta verde na folha verde. Ela tem a cor de seu alimento. Pensei comigo.

E nos humanos? Que alimentamos de notícias catastróficas, medo...

Que cor temos?

Fátima Fonseca