quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Escrevo,


Escrevo nas paredes velhas caiadas. 


Seguem-me as palavras

que pastam descalças 

no árido sertão,  

Segue-me o cerrado, 

retorcido,

resistente.

E aos poucos  vou me  escrevendo, gravetando,

de 

verso em verso

sílabas de águas minguadas

assopro seco de poesia.

ffonseca

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