sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Tempo que não espera


                           Fátima Fonseca
sonhos ressequidos
presos às ferrugens

tempo presente
que não espera

e eu fui anoitecendo
como a fechadura emperrada
amarelada de esperança.

se esforçando
com  força suave  de poesia
para deixar o tempo girar


Um comentário:

  1. Lindo poema Fátima! Estou me deliciando com seus escritos. Este "Tempo que não espera" estou querendo expor no Varal da Maturidade" do nosso seminário. Tudo bem?

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