Poema de Porcelana (Rosangela Alves)
Seguro este poema pela asa,
como se fosse a xícara
inglesa, que foi da minha mãe,
com rosas esmaecidas,
prestes a despetalar.
Visto na contraluz,
é quase transparente.
Tem alma de jasmim
e suspira quando lido.
Levemente.
Traz a palavra cuidado!
Impressa em sua embalagem.
A xícara, eu, o poema,
estamos aqui de passagem.
este poema é dedicado; de Rosangela para Apparecida/oficina Literaria-OAP-UFMG
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