sexta-feira, 20 de novembro de 2015

escrevo, com a ponta dos nervos,
meus versos praquês
sem ter
eu por quês, - com o grão de meus dedos,
cegamente, correndo as paredes
sem poder lhes passar

 Manoel Huires Alves

Nenhum comentário:

Postar um comentário