sexta-feira, 27 de março de 2015

JORGE LUIZ BORGES, em seu Ensaio Autobiográfico:
“Suponho que já escrevi meus melhores livros. Isso me dá uma espécie de tranqüila satisfação e serenidade. No entanto, não acho que tenha escrito tudo. De algum modo, sinto a juventude mais próxima de mim hoje do que quando eu era um homem jovem. Não considero mais a felicidade inatingível, como eu acreditava tempos atrás. Quanto ao fracasso e à fama, parecem-me totalmente irrelevantes e nem me preocupam. Agora, o que eu procuro é a paz, o prazer do pensamento e da amizade e, ainda que pareça demasiado ambicioso, a sensação de amar e de ser amado.”

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