Luz do Cerrado: Lançamento do livro Dez/Escritas no Conservatório da UFMG

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Lançamento do livro Dez/Escritas no Conservatório da UFMG

Antologia: crônicas, contos e poemas.

Da esquerda para direita: Raquel Junqueira, Imaculada Teixeira, Flávia Drummond, Suzana Braga, Márcia Sartorelo, Sebatião Aimone, Maria Eugênia Andrade, Fátima Fonseca e Apparecida de Mattos. Autoras do livro "Dez/Escritas". Ausente na foto a autora Maria Silvia Boaventura.

Da esquerda para direita: Lúcia Helena, Leila e Fátima.

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Escrevo...

*Escrevo em estado de graça, escrevo para retirar-me de mim mesmo. Nenhuma palavra alcança o mundo, eu sei. Ainda assim, escrevo. Escrevo porque amanhece, escrevo impelida por um impulso incontrolável, minha relação com as palavras é orgástica, o fato central da minha vida foi a existência das palavras e a possibilidade de tecê-las em poesia, porque tu sabes que é de poesia, minha vida secreta.Escrever é também, virar a alma pelo avesso, desaguando as ideias guardadas no nosso íntimo. Escrever é enfiar um dedo na garganta. Pode sair até uma flor. Meu jeito preferido de prece. Minha maneira predileta de levar o coração pra pegar sol. Eu sempre escrevo assim que alguma coisa precisa ser expressa e isso nunca, jamais é uma decisão minha. Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Escrevo porque a palavra provoca em mim o desassossego, afia os mil instrumentos da vida, não escrevo para agradar e nem desagradar...escrevo para desassossegar.Escrevo sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita, se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir, o melhor de tudo é o que penso e sinto, pelo menos posso escrever; senão, me asfixiaria completamente. para que escrever tantas sílabas de sal e terra, se nenhum grão de terra e sal responderá? Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever, essas palavras que escrevo me protegem da completa loucura. Eu não escrevo em português. Escrevo eu mesmo.

( *texto composto por frases e seus respectivos autores)

"...Escrevo em estado de graça...” Affonso Romano de Sant`Ana "... Escrevo para retirar-me de mim mesmo. "Rubem Fonseca..."nenhuma palavra alcança o mundo, eu sei. Ainda assim, escrevo" mia couto "..Escrevo porque amanhece...”. Paulo Leminski"...escrevo impelida por um impulso incontrolável”... Cora Coralina "Minha relação com as palavras é orgástica”.... Manoel de Barros "O fato central da minha vida foi a existência das palavras e a possibilidade de tecê-las em poesia." Jorge Luis Borges"..Porque tu sabes que é de poesia, minha vida secreta..." Hilda Hilst "Escrever é também, virar a alma pelo avesso, desaguando asidéias guardadas no nosso íntimo."Adalgisa Nery “Escrever é enfiar um dedo na garganta. Pode sair até uma flor”. Caio Fernando de Abreu “Meu jeito preferido de prece. Minha maneira predileta de levar o coração pra pegar sol." Ana Jácomo

"Eu sempre escrevo assim que alguma coisa precisa ser expressa e isso nunca, jamais é uma decisão minha" Adélia Prado “Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir.... " Clarice Lispector "Escrevo porque a palavra provoca em mim o desassossego, afia os mil instrumentos da vida. ... " Nélida Pínon "Não escrevo para agradar e nem desagradar...escrevo para desassossegar." José Saramago "Escrevo sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita. ." Mário de Andrade "Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. " Fernando Pessoa “O melhor de tudo é o que penso e sinto, pelo menos posso escrever; senão, me asfixiaria completamente.” Anne Frank Para que escrever tantas sílabas de sal e terra, se nenhum grão de terra e sal responderá?” Abgar Renault "Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever." Clarice Lispector“Essas palavras que escrevo me protegem da completa loucura.” Charles Bukowski"Eu não escrevo em português. Escrevo eu mesmo." Fernando Pessoa