quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pedro Augusto do Nascimento



Ânsia                                                      
                                 
Tudo treva, perpetua  escuridão! ... 
Luz, para que? se é meu tristonho fado, 
Vagar sem leme, vida sem clarão, 
Numa penumbra imensa mergulhado!
Para amar, já não tenho coração! 
Meu amor 
Me consome, Oh! Deus quero o teu perdão 
Pra viver neste mundo sossegado.

E da treva, então, uma voz me fala 
Vai peregrino, banha-te na luz: 
Luz da crença, da fé cheia de calma.

A luz que é vida, amor: - a luz do céu 
Mais sublime, que emana de Jesus. 
Da minha dor, Deus meu, tira-me o véu.

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