sexta-feira, 1 de junho de 2012

ESCÁRNIOS




Vladmir Maiakóvski

Desatarei a fantasia em cauda de pavão
 num ciclo de matizes,
entregarei a alma ao poder do enxame das rimas imprevistas.
Ânsia de ouvir de novo como me calarão
das colunas das revistas esses que sob a árvore nutriz es-
cavam com seus focinhos as raízes.

(tradução:  Augusto de Campos e Boris Schnaiderman)



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