terça-feira, 25 de junho de 2024

Escrevo,

 

Escrevo nas paredes velhas caiadas.

Seguem-me as palavras
que pastam descalças
no árido sertão, 
Segue-me o cerrado,
retorcido,
resistente.
E aos poucos  vou me  escrevendo, gravetando,
de
verso em verso
sílabas de águas minguadas
assopro seco de poesia.
Fatima Fonseca

Nenhum comentário:

Postar um comentário