Escrevo nas paredes velhas caiadas.
Seguem-me as palavras
que pastam descalças
no árido sertão,
Segue-me o cerrado,
retorcido,
resistente.
E aos poucos vou me escrevendo, gravetando,
de
verso em verso
sílabas de águas minguadas
assopro seco de poesia.
Fatima Fonseca
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