Caçadora de primavera
aquarela de arco-iris
bela, grávida de eternidade
vagando no mundo
interrogativa, indefinida
ao seu destino
de um maracujá enrugado
mas se a navalha da palavra
me atravessa
transbordo as taças
um reverdecer líquido
onde escorrem pelos trilhos
os
poemas amadurecidos pelo tempo
Fatima Fonseca
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