na outra ponta o devaneio
E porque a realidade
tem mãos de ferro,
dentes de leão,
e anda nua e crua aos pés da cova,
ela sempre deu um jeito
de flertar com as estrelas,
de desaparecer com as nuvens,
de conversar com os queridos
que já partiram.
Ninguém entende sua lucidez
e
diz que é delírio.
Fatima Fonseca
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