segunda-feira, 21 de maio de 2018

morrer não é preciso quando se tem vida

                                                          Fátima Fonseca


o silencio transborda sem resposta
sob esse rabisco
que hoje sou
ilusões desfazendo... morrendo...
a vida passando...
eu abismada com a indiferença que fui

uma saudade atravessa apagando as luzes

esses gravetos secos nada escrevem
estão presentes como a morte
Senhor, poda- os em mim!


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