Fátima Fonseca
Com
o tempo
as
necessidades
não
são mais as mesmas
o
conforto vem antes da estética
a
serenidade vem antes da beleza
a
paz vem antes do certo
o
coração está bem abaixo da cabeça
e
nenhum amor
veste
minhas palavras de cores
para
encher os olhos.
E
agora essa menina
em
rasos d’água me espia e diz:
Esse
sopro de lucidez não devia doer.
Mas
dói.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA serenidade é um tipo de beleza, dói tê-la em tempos tão difíceis, mas brota poesia da sua vivência. Como esse belo poema, Fátima! Gostei muito. E um amigo de Santarém, Eduardo de Castro Serique, compartilhou seu blog. Abraço! Sebastião Aimone Braga
ResponderExcluirTião, obrigada pelo carinho! abs
Excluircomo sempre belos e comoventes versos. O que mais me toca é como consegues tornar belo o simples.
ResponderExcluirAh! Amiga, que lindo! E a lucidez dói! E como!
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