E eu,
de novo, dobrando a esquina
carregando
a tralha
onde
não coube os meus sonhos
espinhos
multiplicados
esperanças
despejadas
E eu,
de novo, dobrando a esquina
buscando
vestir horizontes
que
meus olhos ainda não alçaram
pra ser
verso
pra ser
prosa
ou quem
sabe ser passarinho.
Fátima Fonseca
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