segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015


Viviane Mosé
Flores sem sombra
I
O dia não nascia.
Ao meio dia, a céu aberto
A madrugada perdurava.
Entre as frestas dos tacos
No encontro dos ossos
Entre as roupas no armário
No fundo dos olhos
O hiato sob os pés, o olfato
De flores sem sombra.
Eu não sei se você sabe
Mas meu corpo sem letras
Ficou vagando
Por estas esquinas vazias
Nos abismos destas ruas
Sem paixão.
II
Nossos olhos iluminando a sala
Nossos corpos incendiando as praças
Nossos sonhos de mãos dadas pelas ruas.
Em meu sonho você me amava
E encontrava o caminho que te levava a mim
E erguíamos cidades novas.
Porque em meu sonho era isso que queríamos
Cidades novas onde pudéssemos viver.ivia
Flores sem sombra
I
O dia não nascia.
Ao meio dia, a céu aberto
A madrugada perdurava.
Entre as frestas dos tacos
No encontro dos ossos
Entre as roupas no armário
No fundo dos olhos
O hiato sob os pés, o olfato
De flores sem sombra.
Eu não sei se você sabe
Mas meu corpo sem letras
Ficou vagando
Por estas esquinas vazias
Nos abismos destas ruas
Sem paixão.
II
Nossos olhos iluminando a sala
Nossos corpos incendiando as praças
Nossos sonhos de mãos dadas pelas ruas.
Em meu sonho você me amava
E encontrava o caminho que te levava a mim
E erguíamos cidades novas.
Porque em meu sonho era isso que queríamos
Cidades novas onde pudéssemos viver.

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