sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Poema do paraíso perdido ou Desabafo de Eva



 Maria Apparecida de Mattos
               ( minha colega da Oficina de Escrita )


Ó Deus, tem dó,
não quero virar pó.

Ó Deus, que droga,
Adão quase me afoga.

Ó Deus, olha minhas cãs,
inventa outras maçãs.

Ó Deus, pra que braveza
se herdei da cobra a esperteza!

Ó Deus, que brincadeira!
Acabei segurando mamadeira.

           

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