segunda-feira, 17 de março de 2014

A Edgard Allan Poe

  Fátima Fonseca
Um enigmático corvo
despena  versos no outono dos meus olhos

negreja o verbo
 provoca um remoer de assombro e magia
ela morre...tu morres...eu morro...

justo hoje,
que  uma espécie de medo me subtrai

aliás, agora dei para ensimesmar-me
com a brevidade da vida
ou melhor com  a morte

asas levantam voos
não! não é mau presságio
 beleza e  Poe-sia


“há de ser isso e nada mais “

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