quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Metonímico

André Guerra
Diz-me o que me transborda
O bordado que não cessa
Porque não cabe num copo
A linha que me atravessa

E na fazenda marcada
Sua virgem tez derramada
Desnuda o ponto na sobra
Desdobra o copo nas águas.

 Nasceu em Salvador, Bahia, reside em Vitória da Conquista desde 2012. Formado em Letras pela UFBA, E Mestrado em Memoria: Linguagem e Sociedade, pela UESB. Professor de Literatura Brasileira.

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