Fátima Fonseca
Uma tristeza
áspera
que me angustia
sempre voa de
mãos juntas
para os céus.
No primeiro
quarto
a lua me
recebe e diz:
Não se
exaspere
fique
tranaquila.
Quando chego ao
último quarto
ela me
alerta:
- É preciso
alimentar mais poesia.
- Vida
complicada pra quê?
se tudo é
ilusão
pergunto a
lua nova.
- Paciencia!
Ela me responde.
A lua cheia divina
derrama sobre
mim energia
mesmo eu não
sabendo
se sou
matéria, vento, perdição...
Não demora
logo um
sorriso minguante
se junta a
mim
para
chorarmos esperança
Mas nada é
para sempre
a lua
repetitiva ensinar
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