domingo, 7 de outubro de 2012

Fátima Fonseca



olhar.com

O sol surgia desvestindo os ramos verdes do sereno

uma aquarela de borboletas floresciam os galhos
que vergaram amorosos para mirar se no espelho azul

as águas puseram a lamber aos beijos suas folhas
numa paisagem onde  tudo fluía escorregadio e furta cor

belo
e real 
quando  sinto 
e sonho com você nesse reino

quem deu asas coloridas ao verde?
as borboletas?
ou a esperança azul dos olhos d’água?

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