Primavera
Fátima Fonseca
sangue verde
pés de barro
pés de barro
alma vegetal.
desfiz em rosas
no cio da primavera
quem me vê cândida e terna
despertando admiração
não faz ideia da minha trajetória
nem das vezes em que pensei desistir
meio a seca, meio as enchentes.
pensei até noutro destino
e me deixar levar pelas águas torrentes
meus espinhos afiados?
deles não desfaço!
são eles meus líricos segredos.
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