sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Bárbara Lédo



Eu que nem ao menos sei quantos passos dei até chegar aqui
Me faço de vítima, me escondo no escuro, não sei como agir
São escolhas tortas de um passado
Um sopro de um vento
Leve, calado
Simples, selado

Eu que nem ao menos sei se sou quem sou
Entre espaços estranhos e corpos oblíquos e o pouco que sobrou
Sou um olhar confuso
Uma bala perdida
Uma mente em pedaços
Personalidade encardida
Alma ferida

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