Meu reino é o do silêncio, mais
do que o das palavras. Nele tudo pode ser dito
e desinventado: as entrelinhas
transbordam dos meus contornos.
Minha alma, guerreira ou mendiga,
inocente menina ou bruxa perversa,
faz dessa teia de caos e luz uma viagem
como sempre um novo ponto de partida.
E desenrola infinitamente o teu nome,
que é todos os nomes, e não é miragem:
Vidaminhavidaminhavidaminha…
Lya Luft fala poeticamente do silêncio, mas grita seu amor pela vida, repete num eco. Belo texto. Soa bem nesta quinta fria, de vento gelado, com decisões a tomar. Obrigado, poeta Fátima!
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